segunda-feira, 14 de março de 2011

A questão das vestimentas para os Atendimentos Clínicos

Quando iniciamos os atendimentos de paciente no consultório, quer seja para psicoterapia, psicodiagnóstico ou ludoterapia, nos pegamos frente a uma questão que pode passar desapercebida por muitos colegas: As vestimentas.


Por isso, enquanto estudava o livro de Morrison (2010), deparei-me com a explicitação de uma pesquisa acerca do assunto. É que ficou comprovado em uma pesquisa em 2005 que o pacientes preferiam os médicos e eram mais inclinados a revelar informações a pessoas que estivessem vestido de modo formal aos vestidos de modo casual. "A maioria dos pacientes também disse que era mais possível de seguir os conselhos de alguém que estivesse vestido de maneira profissional".


Esses achados são de grande significância para nós que não tratamos de um objeto de estudo tão específicos quanto os médicos.
Relatei os resultados da pesquisa a alguém próximo e a pessoa, que era um advogado, relatou que os resultados devem ser semelhantes na área do Direito também.


Lidamos face a face com os clientes ou pacientes (salve os analisandos dos analistas que parecem não ter esse contato visual tão forte) e por isso é bom tomar cuidado com os modelos, cores e até roupas muito justas. Limitar jóias e acessórios também deve ser uma prática para não intimidar o seu paciente! Enfim, temos que tomar um cuidado tremendo pois embora a nossa competência não seja medida pela nossa vestimenta, ela com certeza pode ajudar ou não no estabelecimento de rapports e transferências que favoreçam os atendimentos.


Na minha opinião, a vestimenta ideal é aquela que o paciente não irá conseguir se lembrar dela quando sair do consultório. Para isso, constumo fazer um exercício: pergunto a alguém próximo a mim se consegue se lembrar da roupa que eu usei no dia anterior! Neurótica? Eu? Talvez! Mas nesse aspecto, prefiro ser chamada de Cautelosa!


Alguém concorda comigo?


Pesquisa: MORRISON, James. A Entrevista Inicial em saúde mental. Porto Alegre: Artmed, 2010.

2 comentários:

  1. A cor da letra nao esta legal, pessimo pra ler. nao consigo enxergar nada

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  2. olá! desculpa, é que quando essa publicação foi feita, o fundo era branco, e depois que alterei o fundo do blog, esqueci de conferir isso! Agora está melhor!
    Abraço,

    Liane Bastos

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