segunda-feira, 21 de março de 2011

Alcoolismo - o Tsunami brasileiro!


Alcoolismo - o tsunami brasileiro foi o tema da palestra do Dr. Osmar Parente que ocorreu no dia 17 de março (e que o blog convidou!).

Dr. Osmar chamou a atenção que como se não bastasse a crise que a sociedade vive com o problema do alcoolismo e das drogas, agora estamos perdendo o lugar de tratar esses pacientes!

Isso mesmo! Os hospitais psquiátricos estão sendo fechados, e são eles que recebem a demanda de pacientes com esse problema. Dr. Osmar levanta que 80% dos pacientes atendidos no Hospital de Saúde Mental de Messejana tem essa queixa. Mesmo que a internação seja apenas de 3 a 5 dias, é a medida urgente que as famílias tem para amenizar o problema.

O Hospital Dr. Suliano já foi fechado e especula-se que o Instituto de Psiquiatria do Ceará também terminará suas atividades. Não se pode simplesmente fechar os hospitais e não propor algo em contrapartida. A proposta é de tratar todos nos Caps (Centro de Assistência PsicoSocial), mas há de se convir que 6 Caps para Fortaleza inteira está longe de dar conta da situação.

Dr. Osmar propõe 4 estratégias para lidar com o problema: 

a) proibição da propaganda de bebidas alcoólicas nos veículos de comunicação de 6 a 21 horas, pelo menos;
b) assegurar o cumprimento da Lei Seca, com fiscalização rigorosa;
c) proibição da venda de álcool a menores de idade e punição severa ao comerciante infrator e, por último; d) o aumento do preço das bebidas alcoólicas.

Além dessas sugestões, ele lembrou a importância da Lei dos Bares, de autoria do nobre Dr. José Maria Pontes, que recomenda a não comercialização de bebidas alcoólicas após as 23 horas de segunda a quinta-feira, e após 1 hora nos finais de semana e véspera de feriado.

E aí? O que podemos fazer para contribuir com essa realidade? Onde estão os advogados para ajudar-nos a impedir o fechamento das Instituições de Saúde Mental? Como cada um poderia participar para impedir que essa tsunami tome conta da nossa Sociedade e destrua tudo que construímos até hoje?

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